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Galeria 22

Judith Lauand

Judith Lauand (1922 – )

Judith Lauand (Pontal / São Paulo, 26 de maio de 1922), pintora e gravadora. Estudou pintura com Mário Ybarra de Almeida e Domênico Lazzarini e gravura com Lívio Abramo. Graduada em Artes Plásticas pela Escola de Belas Artes de Araraquara, Judith mudou para São Paulo e passou a fazer parte – convidada por Waldemar Cordeiro – , do Grupo Ruptura (sendo do começo ao fim, a única mulher integrante). Com eles expôs na I Exposição Nacional de Arte Concreta e na mostra Konkrete Kunst em Zurique. No início, seus trabalhos eram pinturas figuritivas-expressionistas, depois passou a representar formas naturais pelo viés abstracionista-expressionista. No final dos anos 50 adotou um vocábulo construtivista com influências concretistas contendo grande rigor matemático.

Junto com Hermelindo Fiaminghi e Luiz Sacilotto fundou a Galeria NT – Novas Tendências, onde, na inauguração (1963) expôs seus próprios trabalhos. Na década de 60, Judith incorporou em suas obras, materiais pouco usuais como clips, alfinetes, tachinhas e dobradiças sobre suportes bidimensionais. Tais experimentos resultaram em trabalhos com efeitos e ritmos ópticos. Ganhou o Prêmio Leirner de Arte Contemporânea; uma exposição retrospectiva lhe foi dedicada em 1996, destacando principalmente suas produções dos anos 50.

“Achava a abstração muito mais interessante, uma pesquisa que não tinha fim, muito mais diversificada”, diz Judith Lauand, fazendo uma rápida recapitulação de seus mais de 60 anos de carreira no campo da pintura. Ela nasceu em Pontal, no Estado de São Paulo, em maio de 1922, e foi em Araraquara, na Escola de Belas Artes, na década de 1940, que começou a se dedicar à pintura. Um caminho natural, segundo ela, esse de pintar. No começo, “no estilo da escola expressionista”, fazia naturezas-mortas e figuras. Mas, acidentalmente, um dia ficou surpresa quando viu que uma de suas naturezas-mortas tinha se transformado numa pintura abstrata feita de cubos e um círculo no lugar do que seria um prato… E pouco tempo depois, na década de 1950, já em São Paulo, Judith Lauand foi a única mulher a integrar o fechado Grupo Ruptura dentro do movimento concretista brasileiro.”

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