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Mário Gruber

Mário Gruber (1927- 2011)

Mario Gruber nasceu em Santos em 1927 e começou a pintar em 1943, como autodidata. Tornou-se profissional aos 20 anos de idade, quando participou da Exposição Grupo dos 19 e o júri, formado por Lasar Segall, Anita Malfatti e Di Cavalcanti, conferiu-lhe o primeiro prêmio em pintura.

Começou a pintar em 1943. Entrou para a Escola de Belas Artes de São Paulo em 1946, e no ano seguinte ganhou o primeiro prêmio de pintura na exposição do grupo 19 Pintores. Em 1948, fez sua primeira exposição individual.

Estudou gravura com Poty e trabalhou com Di Cavalcanti e Cândido Portinari.

Em 1949, graças a uma bolsa de estudos, mudou-se para Paris, onde estudou na École Nationale Supérieure des Beaux-Arts, sendo aluno do gravador Édouard Goerg. Voltou para o Brasil em 1951, quando fundou em Santos o Clube de Gravura, que mais tarde se chamaria Clube de Arte. Foi professor no Museu de Arte Moderna de São Paulo e na Fundação Armando Álvares Penteado. A partir de 1979, depois de uma breve passagem por Olinda, passou a dividir suas atividades entre as cidades de São Paulo, Paris e Nova York[3] [4] .

A partir dessa data os prêmios e as exposições nacionais e internacionais se acumulam e sua obra motiva a realização de dois curta-metragens, um deles exibido no Festival de Cinema de Veneza, em 1967, direção de Rubens Biáfora, ganhador do Prêmio Governador do Estado; o segundo – “A Arte Fantástica de Mario Gruber”, dirigido por Nelson Pereira dos Santos -, 1982.

Gruber tem telas em vários museus brasileiros e internacionais, como o Wisconsin State Museum College Union, USA; Museu Poushkin, Moscou, URSS; Museu de Arte Contemporânea, São Paulo, SP; Museu de Arte Brasileira, São Paulo, SP; Museu de Bahia, Salvador, BA e outros.

Sua participação em obras de arquitetura, a convite de seus autores, vem de longa data. Além de colabora com Oscar Niemeyer, para o arquiteto Vilanova Artigas, por exemplo, fez os painéis da “Casa dos Triângulos” na Galeria Califórnia. Marcou também sua posição de vanguarda no realismo fantástico brasileiro ao criar os grandes painéis do Aeroporto internacional de Cumbica e da Estação Sé do Metrô de São Paulo.

Depois de um início de carreira marcado pelo Expressionismo, Gruber dedicou-se a obras de realismo social na década de 50, ao lado de seus companheiros do Clube de Gravura. Nos anos 70, experimentou recursos fotográficos, ao mesmo tempo em que assimilava influências da televisão e do cinema.

Mais tarde, suas composições passaram a apresentar personagens como anjos e robôs, vinculando-se ao realismo fantástico latino-americano.

Colaborou com o arquiteto Vilanova Artigas criando os painéis da Casa dos Triângulos, da Galeria Califórnia e do Ginásio Estadual de Guarulhos. Também criou os painéis do Aeroporto Internacional de Cumbica e da Estação Sé do Metrô de São Paulo.

Telas de Mário Gruber compõem o acervo de museus como o Wisconsin State Museum College Union, o Museu Pushkin (Moscou), o MASP, o Museu de Arte Brasileira (São Paulo) e o Museu da Bahia (Salvador).

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